segunda-feira, 18 de maio de 2009



A FRENTE DO SHOPPING




PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO



Belas Shopping Onde a vida é mais bela em Luanda
Angola é hoje dos poucos países do mundo com uma taxa de crescimento económico com dois dígitos. Depois do fim de uma longa guerra civil, o País se encontra num gigantesco esforço de reconstrução nacional, com foco para as grandes infra-estruturas públicas que servirão de suporte ao surgimento da produção nacional em grande escala, quer para a agricultura, quer para a industria e serviços.
O sector privado, contudo, joga aqui um papel relevante, quer seja do ponto de vista económico como social, graças a geração de empregos – mais de 1500 directos e 3000 empregos indirectos, o aumento da renda per capita do cidadão e fomento do consumo de bens de qualidade.
Postos cá, é consenso geral entre os angolanos, sobretudo os habitantes da cidade de Luanda que o primeiro centro comercial, no rigor do termo, e com grande aceitação é o Belas Shopping, uma marca da cidade e um ponto de referência, localizado na zona sul, em Talatona.
Com pouco menos de um ano no mercado angolano, o Belas Shopping é um centro premiado internacionalmente quando em Setembro último recebeu da ALSHOP o prémio de melhor campanha de marketing Institucional, o que reflecte grandemente o esforço de sua equipa, empreendedores, gestores, parceiros, lojistas, fornecedores e clientes.
Apesar de novidade para o mercado, este empreendimento vem se tornando num ponto de mudança de hábitos de consumo entre os luandenses, oferecendo num mesmo espaço um mix de lojas (restaurantes, mobiliário, material de escritório, cinema, banca, electrodomésticos, Internet, lavandaria, vestuário, calçado e adereços de moda), com grande conforto e comodidade.
Desde o seu aparecimento, o shopping é um espaço para lazer graças as suas modernas salas de cinema, assim como de compras, evitando doravante viagens ao estrangeiro para compras, assim como diminuindo grandemente a procura por bens de consumo corrente no mercado informal.
A gestão e manutenção do equipamento está a ser mantida pela Enangola, empresa de capitais mistos, angolano-brasileiro, com forte know how neste domínio e altos níveis de performance.
O Belas Shopping não trouxe apenas lojas, mas muito mais... criou uma nova moda, com o Belas Fashion, um evento de moda voltado a apresentação das tendências da moda na nova estação. O primeiro Belas Fashion, segundo a imprensa angolana, foi um estrondoso sucesso e uma completa inovação em termos de eventos similares, durante 3 dias, 6 desfiles e acolhendo mais de cinco mil pessoas na praça de eventos.
Recorde-se que o Belas Shopping é um investimento orçado inicialmente em 35 milhões de dólares, associados entre a HO Gestão de Investimentos (com 75 por cento) e a Odebrecht-Angola (com 25 por cento). Sua inauguração ocorreu a 29 de Março de 2007, pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, acompanhado de membros do Governo, políticos, empresários, imprensa, entre outros.

CIDADE DE LUANDA VISTA DE SATÉLITE.



Luanda é sede das principais empresas do país dentre elas: Angola Telecom, Unitel, Endiama, Sonangol, Linhas Aéreas de Angola e Odebrecht Angola, dentre outras.
A indústria transformadora (principal actividade de Luanda) inclui a parte de alimentos processados, bebidas, têxteis, cimento e outros materiais de construção, produtos plásticos, metais, cigarros, e sapatos. O petróleo (encontrado nas proximidades off-shore dos depósitos), é refinado na cidade, apesar desse mecanismo, foram várias as vezes que este sofreu danos durante a guerra civil angolana (1975 - 2002). Luanda possui um excelente porto natural, as suas principais exportações são o café, algodão, açúcar, diamantes, ferro e sal. A cidade também possui uma próspera indústria da construção civil, um efeito económico bom para o país, que experimentou, desde 2002, um retornou à estabilidade política com o fim da guerra civil. O crescimento económico é amplamente apoiado pela extração de petróleo. A cidade é a mais desenvolvida de Angola e o único grande centro económico do país. Vale a pena mencionar, no entanto, as favelas chamadas de musseques, que esticam Luanda milhas para além da antiga cidade, como resultado de várias décadas, da longa guerra civil, e devido ao aumento da nas desigualdades sociais, que se deveram a migração de uma grande escala de refugiados da guerra civil generalizada e a corrupção política.

Monumento a Agostinho Neto
Em 2007 foi inaugurado em Luanda o primeiro centro comercial de Angola, o Belas Shopping, totalmente climatizado, oito salas de cinema e praça de alimentação, área de lazer e uma centena de lojas.

MUNICÍPIO DE ANGOLA...




Luanda é a maior cidade e capital de Angola, sendo também a capital da província homónima. Localizada na costa do Oceano Atlântico, é o principal porto e centro administrativo de Angola. Tem uma população de aproximadamente 4,5 milhões de habitantes (estimativa da ONU em 2004), tornando-a a terceira maior cidade lusófona do mundo, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro.
As indústrias presentes na cidade incluem a transformação de produtos agrícolas, produção de bebidas, têxteis, cimento e outros materiais de construção, plásticos, metalurgia, cigarros, e sapatos. O petróleo, extraído nas imediações, é refinado na cidade, embora a refinaria tenha sido várias vezes danificada durante a guerra civil. Luanda possui um excelente porto natural, sendo as principais exportações café, algodão, açúcar, diamantes, ferro e sal.
Os habitantes de Luanda são na sua grande maioria membros de grupos étnicos africanos, incluindo Ovimbundu, Kimbundu e Bakongo. Existe uma pequena minoria de origem europeia. A língua oficial e mais falada é o português, sendo também faladas várias línguas do grupo bantu.

BRASÃO DE ARMAS




BANDEIRA

POLÍTICA DE ANGOLA





Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Actualmente, o poder político em Angola está concentrado na Presidência. O ramo executivo do governo é composto pelo presidente (atualmente José Eduardo dos Santos), pelo primeiro-ministro (actualmente Paulo Kassoma) e pelo Conselho de Ministros. O Conselho de Ministros, composto por todos os ministros e vice-ministros do governo, reúne-se regularmente para discutir os assuntos políticos do país. Os governadores das 18 províncias são nomeados pelo presidente e executam as suas directivas. A Lei Constitucional de 1992 estabelece as linhas gerais da estrutura do governo e enquadra os direitos e deveres dos cidadãos. O sistema legal baseia-se no português e na lei do costume, mas é fraco e fragmentado. Existem tribunais só em 12 dos mais de 140 municípios do país. Um Supremo Tribunal serve como tribunal de apelação. O Tribunal Constitucional é o órgão supremo da jurisdição constitucional, teve a sua Lei Orgânica aprovada pela Lei n.° 2/08, de 17 de Junho, e a sua primeira tarefa foi a validação das candidaturas dos partidos políticos às eleições legislativas de 5 de Setembro de 2008.
A guerra civil de 27 anos causou grandes danos às instituições políticas e sociais do país. As Nações Unidas estimam em 1,8 milhões o número de pessoas internamente deslocadas, enquanto que o número mais aceite entre as pessoas afectadas pela guerra atinge os 4 milhões. As condições de vida quotidiana em todo o país e especialmente em Luanda (que tem uma população de cerca de 4 milhões, embora algumas estimativas não oficiais apontem para um número muito superior) espelham o colapso das infra-estruturas administrativas bem como de muitas instituições sociais. A grave situação económica do país inviabiliza um apoio governamental efectivo a muitas instituições sociais. Há hospitais sem medicamentos ou equipamentos básicos, há escolas que não têm livros e é frequente que os funcionários públicos não tenham à disposição aquilo de que necessitam para o seu trabalho.
Em 5 e 6 de Setembro de 2008 foram realizadas eleições legislativas, as primeiras eleições desde 1992. As eleições decorreram sem sobressaltos e foram consideradas válidas pela comunidade internacional não sem antes diversas ONG e observadores internacionais terem denunciado algumas irregularidades. O MPLA obteve mais de 80% dos votos, a UNITA cerca de 10%, sendo os restantes votos distribuídos por uma série de pequenos partidos, dos quais apenas um (PRS, regional da Lunda) conseguiu eleger um deputado. O MPLA poderá portanto governar com uma esmagadora maioria. Para 2009 estão previstas eleições presidenciais, aos quais o actual presidente deverá novamente concorrer.